Se você está começando a estudar sobre investimentos, já deve ter ouvido falar sobre a famosa “reserva de emergência”, considerada passo essencial para uma vida financeira saudável.
A reserva de emergência é uma quantia poupada para imprevistos, por exemplo: você foi demitido e precisa se manter até encontrar outro emprego é neste momento que esse dinheiro se faz necessário.
Apesar da importância, cerca de 44% dos brasileiros não conseguem reservar uma quantia de R$ 2.500 para eventualidades, de acordo com estudos do Banco Central. Começar uma reserva de emergência pode não ser fácil, mas afirmamos que não é impossível.
Como começar uma reserva de emergência?
O primeiro passo é organizar as contas, colocar no papel todos os gastos fixos e variáveis e estudar uma quantia que possa ser poupada de forma que não interfira nas contas de base.
Após esse estudo, calcule uma meta para poupar todos os meses, esse valor deve ser encarado com uma conta fixa.
O ideal é criar uma reserva de emergência de 6 a 12 meses dos custos fixos mensais. Alguns especialistas recomendam poupar cerca de 30% da renda, porém entendemos que essa quantia pode ser inviável para muitos brasileiros.
Poupe o que conseguir! Economize de acordo com a sua realidade.
Onde investir?
Aconselhamos que não deixe a reserva de emergência na poupança. Invista em ações de renda fixa com alta liquidez, segue algumas indicações:
- Tesouro Selic: investimento com segurança oferecido pelos títulos de dívida pública brasileira. Faça uma simulação de investimentos no site do Tesouro Direto.
- CDB: opção segura e indicada para investimentos com um prazo maior.
- Contas Digitais: algumas instituições oferecem contas digitais com remuneração vinculada à taxa de CDI com juros da taxa Selic.
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Colaboração: Ana Marsiglia (Instagram: @ana_marsiglia)
Autor: Andréa Tavares
Andréa Tavares é diretora de Comunicação e Marketing e membro do Conselho Científico da Multiplicando Sonhos. É entusiasta da Psicologia Econômica e acredita na transformação por meio da Educação Financeira