Conhecer qual é o perfil do investidor é importante, entender um pouco mais do comportamento, os produtos, enfim… Em um país onde conhecemos poucos investidores, quem são os que nadam contra a maré e fecham o mês engordando o pé de meia? Pensando nisso, selecionamos alguns pontos da 5º edição do Raio X do Investidor Brasileiro da Anbima.
O estudo contemplou 5.878 pessoas de cinco regiões do Brasil, com foco em todas as classes A, B, C, D e E.
*A margem de erro do estudo é de 1% para mais ou menos.
Afinal, qual é o perfil do investidor brasileiro?
Quem investe?
Entre os analisados, constatou-se que 84,5% dos entrevistados possuem renda, desse total 28% investe em produtos financeiros. Já aqueles que não possuem, apenas 2,9% realizam o mesmo investimento.
Renda Familiar Média
Classe A | B: R$ 7.943,00
Classe C: R$ 2.904,00
Classe D e E: R$ 1.492,00
Produtos Financeiros
Apesar dos avanços quanto ao letramento financeiro, ainda estamos longe de um percentual positivo, a poupança segue sendo o investimento mais conhecido com 11%, seguido das ações da bolsa de valores com 10%.
O desconhecimento de outros tipos de investimentos atinge um percentual de 72%, para as classes D e E o número alcança 91%. É por dados como esse, que nós da Multiplicando Sonhos, seguimos com o nosso propósito de levar educação financeira a jovens de escolas públicas.
É de extrema importância que as classes com menor poder aquisitivo também entendam como a economia funciona e o que pode ser feito para otimizar suas realidades.
Como o brasileiro se informa no momento de investir?
1º lugar – Gerente ou assessor de investimentos (21%)
2º lugar – Amigos ou parentes (20%)
3º lugar – Site de notícias (12%)
Além disso, existe uma diferença quanto ao meio em que a informação é consumida. O Youtube é o mais popular entre as classes A, B (36%) e C (32%), já as classes D e E têm preferência pela televisão (35%).
Diferença de gênero nos investimentos
Assim como muitos cenários e nesse não sendo diferente, as mulheres ainda são o público que menos investe, as não investidoras chegam a 72% contra 66% dos homens. Já aquelas que não guardam nenhuma reserva o percentual chega a 64 % e os homens 58%.
Conclusão
Por fim, achamos importante perpetuar esses dados para que os nossos leitores entendam o paralelo que existe entre os investidores no Brasil, não existe uma regra clara e sim oportunidades quanto a uma educação de qualidade e um letramento financeiro.
Acesse a pesquisa completa pelo link:
Raio X do Investidor Brasileiro
Acesse também:
A Multiplicando Sonhos e os ODS
Colaboração: Ana Marsiglia (Instagram @Ana_marsiglia)
Andréa Tavares é diretora de Comunicação e Marketing e membro do Conselho Científico da Multiplicando Sonhos. É entusiasta da Psicologia Econômica e acredita na transformação por meio da Educação Financeira